Olá Doutor, tudo bem?
Você certamente já se deu conta que ser um bom ouvinte é um dos segredos capitais para ser considerado como um bom especialista pelos seus pacientes, certo?
A maioria dos pacientes julgam o médico ser bom ou ruim não apenas pelos seus predicados técnicos da medicina, isso mesmo, não basta realizar a medicina de forma correta, e sim, se relacionar com o paciente de forma humana e pessoal.
Por isso, segundo um estudo, a maioria dos médicos processados por pacientes nos EUA são os profissionais que falam muito e escutam pouco (assista ao vídeo abaixo).
Por isso também, aqui no Brasil é frequente a queixa de que o médico quase não escutou o paciente e já receitou algo. E, isso, é enxergado como descaso e o paciente não indica esse especialista.
Nós sabemos como está a situação do médico hoje no Brasil. E também, que o especialista na maioria das vezes atende rapidamente por conta do grande volume que a saúde pública ou os convênios impõe ao médico.
Porém, geralmente a percepção de bom atendimento não está apenas no diagnóstico correto, e sim, no relacionamento e na escuta ativa.
O paciente geralmente se prepara antes de uma consulta, por isso, ele tem necessidade de falar todos os pontos que ele julga ser importantes para que se faça o seu diagnóstico.
Os princípios básicos para se relacionar e ser notado como um médico atencioso e qualidade são: faça o paciente falar e mantenha ele falando. Fique focado e observe ativamente. De feedback e tenha certeza de que você mais escuta do que fala.
Obviamente você terá a palavra final, porém, guarde ela como ouro. Suas palavras serão poucas e valiosas.
As perguntas são a chave para uma conversa proveitosa. Fazer as perguntas certas ajudam a manter a conversa.
Separei 5 dicas para você fazer os pacientes falarem mais, e principalmente, para eles se sentirem satisfeitos com o seu atendimento.
1. Faça perguntas abertas
Perguntas abertas exigem respostas mais complexas que apenas um “sim” ou um “não”. Geralmente, elas começam com “quem”, “o que”, “como”, “quando, “onde” ou “por que”.
2. Evite perguntas fechadas
Perguntas fechadas escondem o essencial. Geralmente, elas começam com “Você sente…?”, “Você fez…?” ou “Você está…?”.
3. Instigue a imaginação
Use frases que incentivam a imaginação dos pacientes. Geralmente, elas começam com “Conte-me sobre…?” ou “O que você acha sobre..?”.
4. Responda perguntas com outra pergunta
Tente responder uma pergunta com outra, essa técnica pode ajudar a criar um relacionamento harmonioso entre você e o paciente.
5. Fique atento as respostas
Sempre demostre interessa nas respostas dos pacientes.
Espero que você tenha cada vez mais destaque como especialista e que as dicas de hoje façam a diferença para a sua carreira 🙂
Até logo,
Vitor Jaci